25 setembro, 2007

Polêmica - marcas a preço de banana



Não é de hoje que vemos sites de serviços como este.
E a leitora Carla Martins levanta a questão.

A polêmica gira em torno do serviço prestado por:
www.ciadalogo.com.br

Carla lembra bem, o que impressiona é a responsável, Karin Schwarz, ser designer de formação. (Design de Produto na UFPR. Ou seja, não é por falta de orientação acadêmica que desconhece o valor do design).

A pergunta:
será que existe lugar "ao sol" para cada "qualidade" de serviço?
Ou será necessário uma real "evangelização" sobre o valor do design, até mesmo cogitar se a regulamentação da profissão seria um agente fiscalizador?

Prefiro acreditar que existe mercado a todos, e que cada um atrai o serviço/produto de acordo com o que pensa...
Concorrência sempre vai existir, mas que esta seja pela qualidade, afinal, quem acredita na durabilidade de uma marca a preço de banana?


Carla Martins


Vamos listar todos esses serviços, e discutir civilizadamente, para entender como esse marcado se paga e porque se multiplica?

33 comentários:

Unknown disse...

Isso só mostra que não é a faculdade que faz o profissional...
E a qualidade de alguns logos, sem desmerecer nossa colega, chega a ser questionável.
Acho que ela deveria comparecer e expressar seus motivos.
Espaço exite sim, se é justo, isso é outra conversa.

Anônimo disse...

Encontrei pelo menos 3 cópias de logos com pequenas alterações nas marcas da nossa amiga.

É lamental esses profissionais que se rendem a prostituição da profissão pensando que é melhor fazer muitos logos do que poucos com qualidade, pesquisa e durabilidade.

No momento faço estágio a contragosto em uma agência de publicidade e um dos meus colegas de trabalho já formado em Publicidade e fazendo pós em design criou esses dias 12 opções de logo em 2 horas e meia.

Como estagiário não pude falar nada além de que achei todos uma porcaria e que ele estava enganando o cliente.

Como disse em uma palestra o Sebastiany, não sei o que é pior os micreiros que incomodam o mercado, ou os profissionais formados que se prostituem e desvalorizam o mercado.

Rodrigo Rego disse...

Vou discordar da opinião da maioria:

Design gráfico é uma atividade cara e em geral supervalorizada por nós que a praticamos. Criação de marca, a não ser que muio bem gerida ao longo do tempo e apoiada numa estrutura de comunicação consistente (o que nenhum designer freelancer tem condições de fazer), não gera nenhum retorno financeiro para o cliente. Portanto, o serviço que a cia da logo oferece e o nosso é basicamente o mesmo.

A diferença é que ela se livra de toda a masturbação relativa à pesquisa, reuniões e manual de identidade para oferecer um preço compatível com as possibilidades do cliente. Pois não é pra todos que faz sentido contratar uma agência para desenvolver não só sua marca (pois seria inócuo) mas sua estratégia de comunicação.

Uma coisa é certa: não é ela que desvaloriza a profissão, somos nós que a supervalorizamos.

Anônimo disse...

".. não gera nenhum retorno financeiro para o cliente."

"...um preço compatível com as possibilidades do cliente."

Um fogão industrial chega a custar 15.000 reais para um pequeno restaurante,
uma fachada de qualidade 1.5000...
Tinta para pintar as paredes da empresa gasta fácil 500 pilas...
Um computador fureca com um sistema de automação no minimo 1.000

e vai dizer que o preço correto para uma marca fica abaixo da casa de 500 reais????
Sendo que é esta que vai fazer a comunicação com o público alvo da empresa?

Helio Salema disse...

O problema é que os clientes não sabem o que é design. Eles não sabem a pesquisa que envolve fazer um logotipo. Mas não é problema deles, se nós como profissionais não deixarmos isso claro, que temos custo e que demanda de tempo, os clientes nunca vão saber.
Quem vive de design e paga as suas próprias contas, sabe o valor do seu design. Suponhamos que eu cobre R$1000 para fazer uma logo e um outro designer cobre R$200, o cliente tem que estar ciente do valor real de cada trabalho.
E isso não é supervalorizar.
O design bom tem um determinado custo, cabe ao cliente escolher se quer uma solução consiistente ou um quebra-galho.
Leiam: http://freelanceswitch.com/humour/
top-ten-signs-you-may-be-charging-too
-little/

Anônimo disse...

Acredito que a maioria dos pequenos empresários e comerciantes não sabem a importância que um bom sistema de identidade visual pode trazer a sua empresa. Não sabem que hoje em dia o consumidor tem que se envolver com a marca, tem que se identificar com a marca. O serviço prestado ou os produtos oferecidos não ganham mais o cliente se em conjunto não existir um trabalho de identidade visual ativo.

Claro que o seu Manoel da padaria não pensa nisso, mas cabe a nós difundir essa importância. As pessoas ainda não sabem "comprar" design, para essa maioria isso é uma coisa secundária.

Anônimo disse...

1) Um dia comprei uma calça por R$ 800,00 e à noite, no jornal nacional, descobri que a fábrica que produz a calça à vende por R$ 20,00 para o dono da grife. Se eu tivesse comprado a mesma calça por R$ 20,00 será que ela perderia a qualidade?

2) O que faz o valor de uma marca não é a logo mas os milhões de dólares que o detentor da marca gasta com mídia além da competência do empresário. Se a logo fizesse o sucesso da empresa eu deixaria de ser designer e passaria a ser o Bill Gates.

3) Vivemos em um capitalismo e quem não gostar de concorrência que vá embora ou entre para o partido comunista.

4) Já trabalhei em uma empresa que cobrava R$ 1.200,00 pela logomarca que eu fazia. Eu fazia uma 10 logos por mês e meu salário era R$ 960,00. Se eu cobrasse diretamente dos clientes poderia vender por R$ 100,00 cada logo e ainda teria lucro. Hoje eu fiquei meio malvado. Só dou o preço depois de conhecer o cliente, mas confesso que isso não é muito ético.

Anônimo disse...

Não tem outra palavra que defina isso a não ser vergonha.
Se Ética fosse matéria obrigatória no currículo do designer hoje, isso não aconteceria.

Anônimo disse...

A Carla Martins disse:

"Concorrência sempre vai existir, mas que esta seja pela qualidade, afinal, quem acredita na durabilidade de uma marca a preço de banana?"

Não que um designer seja obrigado a conhecer a história da logomarca ao longo dos anos, mas acho que Carla está um pouco desinformada.

A Nike (dispensa comentários) teve sua logomarca criada por uma universitária (Carolyn Davidson em 1971) e o preço foi de 35 (trinta e cinco) dólares. Creio que não haja dúvida quanto à durabilidade da logomarca da Nike, certo?

Sabem quanto custou a logomarca da Mercedes Benz? nada, zero, saiu de graça! Quem a criou foi Gottlieb Daimler, o fundador da empresa. Acho que esta logo teve uma durabilidade bastante raziável, não acha? Aposto qua a Carla, assim como muitos outros designers proclamam uma opinião bastante negativa sobre o dono do negócio criar sua própria logo, não é?

Eu poderia citar muitos outros exemplos (inclusive aqui no brasil), mas deixo a pesquisa a cargo dos colegas.

Acho que nós designers temos um papel muito importante no desenvolvimento de nosso país e sem dúvida uma boa digramação ajuda muito a fixação da marca junto ao público, mas, por favor, vamos parar de nos endeusar. Quem tem ou já teve uma empresa sabe que o sucesso do empreendimento depende de muitos fatores dos quais a logomarca é um dos menos importantes.

Qualquer tentativa de supervalorização de uma profissão acaba sendo um tiro no pé, pois acaba passando uma forte impressão de desonestidade o que é ruim para todos.

Abraços, boa sorte e divirtam-se!

Anônimo disse...

Olá a todos, vou complementar o comentario do Italo Godinho, fazendo apenas um pouco de resalva com o que ele disse...

Sem dúvida acreditamos nas marcas desevolvidas pelos próprios donos da empresas afinal, quando nós designers fazemos uma marca, fazemos para o dono (porque na maioria dos casos, ele é a representação viva e real de toda a personalidade da empresa).

Tambem não duvido nada da competência e pregnância das marcas citadas como Nike e Mercedes, e incluo uma outra até mais interessante, o caso da Coca-Cola, naming criado pelo farmacêutico John Styth Pemberton e marca desenhada pelo contabilista Frank M. Robinson com sua própria caligrafia

O fato é que qualquer marca é boa e pode funcionar muito bem por muito tempo, o que vc precisa avaliar é o investimento necessário, e como vc (Italo) deve saber dentro do seu conhecimento essas marcas que vc citou e também a Coca-Cola investiram nada na Marca e muito... muito...muito ... em comunicação, sem esquecer é claro do fator tempo (essas Marcas citadas tem decadas de vida com comunicação de massa = pregnância altissima).

Pensando dessa forma, e tendo em vista os nossos clientes pequenos, temos que pesquisar muito bem, conhecer a maior quantidade de variáveis e criar a melhor marca possivel, para que essa viva muito mais tempo com menos investimento em comunicação.

Acho que quando a Carla colocou a sua posição sobre o assunto não estava pensando apenas no valor da marca em si, mas em todo esse universo de acontecimentos que sucedem a criação e como seria custoso manter uma marca tipo "Pastelaria".

Se você concorda que uma Marca bem resolvida diminui o investimento em comunicação, então resta agora avaliar o valor do conhecimento do profissional que a faz. No caso da nossa colega - do site logo e cia - o conhecimento dela vale 160 reais, porque eu acredito que de qualquer forma ela ainda pense como uma designer e queira ajudar realmente os seus pequenos clientes.

Cabe a todos refletir e precificar o seu próprio conhecimento. Acho que foge um pouco a questão de se valorizar ou não! Mas sim valorizar o conhecimento que fará o seu pequeno cliente ter maior visibilidade por muito menos investimento ao longo dos anos ...

Ah! Entenda que não sou nada contra comunicação, afinal é uma ferramenta importante e que deve, sempre que possivel ser utilizada, mas sei o quanto isso custa, bom... mas acho que isso todos aqui sabem ....

Sou Gustavo Arguello e junto com a Carla Martins temos um pequeno studio, chamado 9design, que preza pelo bom design em prol dos pequenos clientes.

Anônimo disse...

Tambem achei interessante o que o Anonimo disse:

"1) Um dia comprei uma calça por R$ 800,00 e à noite, no jornal nacional, descobri que a fábrica que produz a calça à vende por R$ 20,00 para o dono da grife. Se eu tivesse comprado a mesma calça por R$ 20,00 será que ela perderia a qualidade?"

Primeiro:
800 reais numa calça, bom vc não deve ter dó do seu dinheiro mesmo!

Segundo:
Não estamos discutindo produto (que tem uma outra planilha de custo envolvida), mas sim serviço.
Acho que o seu comentário comparativo não foi tão válido!

Terceiro:
Pensando bem, o que é válido no seu comentário é o quanto de lucro uma marca bem resolvida, ou bem comunicada, pode trazer para uma empresa. Nesse caso você pagou 780,00 reais a mais num produto, satisfeito pelas sensações e personalidade expressadas na marca, e só na marca! Já pensou nisso?


Caraca meu .. 800 reais numa calça!

Anônimo disse...

Olá!

Sou eu, o anônimo denovo.

Gustavo, você tem razão paguei R$ 780 a meis porque sou meio tonto mesmo e tenho uma forte tendência a achar que quando uma coisa custa mais ela vale mais.

Na verdade é isso que o marketing faz conosco (os bestas como eu), nos engana. Somos capazes de pagar mais por um produto ou serviço porque acreditamos que um produto ou serviço exatamente com a mesma qualidade, ou até com mais qualidade, mas que custa menos não é bom o suficiente para nós.

Ah, só uma coisinha. Eu paguei os 780 a mais por causa do marketing jogado na marca e não pela logomarca (que até acho bem ruinzinha), por favor!

Outra coisa: quando digo que falo com o cliente antes de fazer o preço é porque eu quero cobrar o quanto o cara puder pagar e eu sempre digo pra ele que se fizer a logo comigo, mesmo custando mais caro, é vantagem porque ele vai lucrar mais. Não tenho vergonha de dizer isso, porque quando eu trabalhava de empregado era isso que os meus patrões faziam e ganhavam rios de dinheiro enquanto eu, que criava as logos, ganhava 960 por mês. Deixei de ser bobo.

Acho que essa ciadalogo ou é honesta demais ou é burra demais (o que no fundo dá na mesma). Eu não faço logomarca por menos de 1.200 nem que me torturem, mas, sinceramente acho meio carinho, mas se querem pagar, problema é deles.

O preço quem faz somos nós. Eu não me preocupo com quem cobra menos do que eu porque eu tenho clientes o suficiente para manter meu nível de vida.

Anônimo disse...

Ei Gustavo Arguello

Quê história é essa de me criticar por gastar 800 paus numa calça que custa 20?

Li teus comentários e tá na cara que vc é igual a mim, mete a mão, desculpe 'cobra o justo' dos clientes.. Ô meu amigo, fala a verdade, vc nunca pagou 800 numa calça?

E sua mulher, amiga, sócia, sei lá nunca pagou oitocentinhos numa calça? Ôh! hipocrisia!

Eu estudei, me formei, me pós graduei, tenho vários cursos, sou bilíngue e morei fora (europa e canadá)! Se eu quiser pagar 800 numa calça o problema é meu!

(e de meus clientes, é claro)

Anônimo disse...

Olá todos!

Fui convidada a participar desta discussão por um dos editores do blog e estou escrevendo em respeito a ele (a quem agradeço pela atitude ética de me avisar sobre o que está ocorrendo).

Li tudo até aqui e me deparei com um show de antiética. Começou pela proposta da discussão que jogou aos leões o nome de um colega de profissão (sem falar em comentários, julgamentos e confissões lamentáveis). Ética não é coisa que se aprenda em aulas (que tive por sinal). Ética é coisa natural do caráter do indivíduo. Eu não me preocupo (e nem teria tempo) em analisar publicamente e julgar concorrentes, sejam eles bons ou maus, cobrem eles mais ou menos.

O que posso dizer por agora é que tenho muito prazer em CRIAR logomarcas, em FAZER ARTE e FAZER DESIGN. O meu preço é muito baixo mesmo, o meu trabalho fundamentalmente vale muito mais. Eu estou consciente disso, afinal eu gasto tempo com pesquisas, trabalho mental e com horas no computador para chegar a soluções com que os clientes sonham e que funcionem na prática do uso que irão ter sem minha supervisão eterna.

No entanto, após anos assitindo a ausência de algo que possa ser chamado de LOGOMARCA nas fachadas e placas de pequenas empresas do nosso país, decidi fazer algo que pudesse contribuir com o nosso panorama econômico/social. Todos sabemos que muitos de meus clientes provavelmente não pagariam mais por uma logomarca. O que faria com que eles simplesmente mandassem fazer uma placa ou solicitassem uma pintura do nome do negócio na fachada. O que não seria nada profissional e não estimularia a elevação do nível de qualidade da imagem das empresas em geral.

Como tenho outros rendimentos resolvi criar logomarcas a um baixo custo e desta forma me satisfazer realizando de forma profissional algo agradável para mim e útil para a imagem das empresas brasileiras. Defini um preço mínimo que apenas não me desse prejuízos, considerando o sistema de atendimento fácil, direto e objetivo da CIA DA LOGO.

Teria muito mais a dizer, mas não gosto muito de ficar escrevendo e discutindo... a minha essência me direciona a lidar com arte e imagens. Perdoem-me. De qualquer forma vou elaborar um artigo com calma e colocar no site CIA DA LOGO para orientar os clientes e empresários sobre conceitos como qualidade, profissionalismo, ética, planilhas de custos e preços e principalmente honestidade.

Todos estão convidados a ler quando estiver pronto (tentarei avisar).

Felicidade e bom humor a todos!
Karin Schwarz, sua colega.
Artista e Designer

Anônimo disse...

Olá pessoal!

Meu nome é Marcio PXE, sou designer gráfico formado pela UFRJ desde 97 e atuando na área desde 92. Resolvi dar minha opinião, porque tenho um projeto (pioneiro no planeta), mesclando design e meio ambiente, que possibilita a criação de logomarcas a baixo custo (o cliente decide o valor a partir de R$ 69) e ainda revertemos este valor no plantio de uma árvore, ao totalizarmos um hectare (1334 árvores). Nesta etapa, entra o engenheiro florestal Marcos de Andrade, com nada menos que 15 anos de experiência no campo e milhares de árvores plantadas.

Infelizmente, o Brasil é o lugar onde design é o que menos tem valor: ao iniciar um negócio, um empresário gasta uma fortuna com arquiteto, obra, decoração, etc...e na hora da identidade visual, o cara acha que o sobrinho "criativo" resolve. É revoltante, mas isso acontece toda hora. Acho que cada um sabe o quanto vale seu tempo, tanto o que você gasta pra fazer uma marca quanto o que você gastou na faculdade, no ônibus lotado indo pra facul, etc...então, o valor da marca é de cada um. O importante é fazer um bom trabalho sempre, sem se preocupar com o valor dos outros..se o seu trabalho é bom, vai ser valorizado. Eu acho que a construção de uma marca vale muito mais do que R$5000, enquanto tem gente fazendo a preço de banana.

Por enquanto, estou fazendo a preço de árvore...e as marcas são boas!

Veja no site: www.guapuruvu.com

abs.PXE

Juliana disse...

Não gostei do trabalho da karin, nao acho que 160 reais seja um preço justo para o desenvolvimento de qualquer logomarca bem desenvolvida, mesmo que seja o da padaria do tio zé. Mas sou obrigada a concordarquanto à questionável ética desse tópico. É a primeira vez que leio esse blog, e imaginando qualquer pessoa que um dia precisaria desenvolver uma marca, e não é da área, lendo isso... eu pelo menos ficaria espantada com frases do tipo sei-que-é-injusto-cobrar-isso-mas-nao-to-nem-aí. mas enquanto estudante de design, com aquela eterna dúvida de estudante de 'quanto cobrar', tenho medo de pensar assim um dia.

"a construção de uma marca vale muito mais do que R$5000, enquanto tem gente fazendo a preço de banana" É essa a questão! Estamos falando de construir uma marca, ou de fazer um logo pra alguem que como disse a karin, não tem a menor noção do que seja construir uma marca, e tudo que isso engloba? Não seria o caso da karin fazer também um texto aos seus clientes explicando a diferença entre o que ela faz, e o processo completo?

Anônimo disse...

Olá galera!!!

Sou eu, o Anônimo denovo. Acabo de fechar com um cliente por 3.000. Ele tem uma rede de farmácias, 4 lojas e ainda não tinha uma logomarca, acreditam?

Pessoal, nós temos que nos valorizar mesmo! Quem faz o preço somos nós.

Quando fui conversar com ele descobri que o cara nunca mexeu em um computador na vida. O cara é meio bronco mesmo.

Aí joguei um lero no cliente e pedi 5 paus. Ele e a esposa quase me bateram. Mas expliquei pra ele todo o processo envolvido na criação da logo, disse que ele ia ganhar mais dinheiro e que se optasse por alguem que cobra menos a logomarca não teria a mesma qualidade e etc...

E não é que o cara caiu? Bom, na verdade tive que baixar pra 3 paus, mas o otário não sabe que eu faria por 1.200 nunca cobro menos do que 1200.

Gente! Vamos parar de fazer preços tão baixos, o empresário, o cliente tem que valorizar nosso trabalho porque não vendemos apenas logomarcas, atendemos o cliente conversamos horas com ele, damos cafezinho, puxamos o saco e tal... Isso demanda tempo!

Claro que eu naum engano totalmente o cara quero dizer o trabalho que eu faço na criação é completo, faço pesquisa, tenho bom gosto modestia a parte e sei vender meu peixe e acabo vendendo bem o peixe do cliente tambem, quero deixar claro que meu trabalho tem qualidade.

Hoje a noite vou sair e torrar a grana do cara!

Ah, sempre cobrem adiantado uma parte porque tem gente por aí que adora dar calote em prestador de servço mesmo com contrato!

Anônimo disse...

Sobre Marcas e Logomarcas

Embora eu fique um pouco chocado (acho que todos aqui) com os posts do nosso colega Anônimo. Tenho de concordar com ele em pelo menos um ponto: Marca e Logomarca são coisas diversas.

A Marca 'Google', por exemplo, vale cerca de 17,9 bilhões de dólares.

Tal Marca foi e está sendo criada pela genialidade dos fundadores da empresa, dois doutorandos da área de informática, na época da fundação. Um detalhe importante: a Empresa 'Google' tem apenas 11 anos de vida e quando recebeu sua primeiro grande investimento já valia alguns milhões de dólares.

Não creio que nenhum dos colegas possa afirmar que aquela Logomarca que fica no topo do famoso buscador foi a responsável pela valorização da marca. Em minha humilde opinião a tal logomarca é até de mal gosto, mas aí é pura questão de opinião, é claro.

O assunto deste blog está sendo bastante instrutivo e interessante para mim e acredito que para todos, inclusive para eventuais clientes que possam passar por aqui.

Por isso acho importante tentarmos não confundir os leitores.

Marca é criada pelos administradores da empresa em conjunto com seus Publicitários e com o auxílio de pesquisas de mercado, estas executadas por Estatísticos. Logomarca é, por assim dizer, o rosto da empresa e é criada pelo Designer (desenhista, projetista) preferencialmente sob a supervisão do Publicitário e melhor ainda se com base em pesquisas desenvolvidas por Estatísticos.

As noções de Estatística (pesquisa) e Publicidade (valorização da Marca) aprendidas pelo Designer em sua formação são reduzidas e objetivam apenas lhe possibilitar trocar informações com os profissionais próprios daquelas áreas.

Como minha área principal de atuação é o Design, creio que fosse intessante alguns profissionais de Publicidade, Estatística e outras áreas envolvidas em criação e desenvolvimento de Marcas participarem deste fórum para esclarecer os leitores e desfazer algumas confusões eventualmente criadas por nós Designers (desenhistas, projetistas) que, pela própria definição da profissão, fomos treinados para criar Logomarcas e não Marcas.

Abraços a todos!

Anônimo disse...

Arte a preço de banana

Designers e potenciais clientes, por favor leiam esta matéria que demostra claramente que não é o preço que faz o valor de uma criação. Recebi em meu e-mail, achei interessante e resolvi postar. Ao final cito a fonte.

Ítalo Godinho


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Arte a preço de banana (19/11/2003)

Cadeia alemã Aldi vai oferecer em suas prateleiras gravuras originais assinadas por artistas renomados. Na disputa por consumidores, redes de supermercados baratos já haviam inovado na Alemanha ao venderem casas, automóveis, computadores e pacotes completos para núpcias.

A rede popular alemã Aldi, com 1500 filiais em todo o país e no exterior, vai revolucionar o mercado mais uma vez. A partir de dezembro, entre as prateleiras de alimentos, produtos higiênicos, frutas e verduras, seus clientes encontrarão também obras de arte.

Entre 10 e 15 euros custarão as gravuras, todas assinadas, numeradas e datadas, prontas para serem fixadas na parede. O iniciador da ação é Felix Droese, de 53 anos, residente em Düsseldorf. O aluno de Josef Beuys, que já expôs na Documenta, em Kassel, e na Bienal de Veneza, participa com duas obras, numa tiragem de 10 mil exemplares cada uma.

"Passei nove dias assinando as gravuras", garante o artista, famoso por suas obras monumentais sobre madeira abordando temas existenciais, como a vida e a morte, a história e a sociedade contemporânea. Segundo ele, outros sete artistas participam da ação, mas seus nomes não foram revelados.

Arte barata para as massas

Droese, que recebeu um euro por obra assinada, não se importa com o baixo retorno financeiro e nem com as críticas à sua imagem. "Minha reputação não sofrerá dano algum, pois justamente o que pretendo é reverter as hierarquias e assim atingir um público que normalmente não tem acesso à arte burguesa", ressalta o artista, que já organizou ações semelhantes em que obras de arte foram vendidas por pouco mais de dois euros.

O mercado alemão de artes reage à nova concorrência com tranqüilidade. A rede Aldi só contribui para "chamar a atenção de pessoas que normalmente não atingimos", explica o presidente da Confederação Alemã de Galerias. Heinz Holtmann não acredita que seus filiados sofram algum tipo de prejuízo por causa da venda de arte em supermercados populares.

A estratégia da pioneira entre as cadeias gigantes de supermercados baratos, chamados discounters na Alemanha, consiste em oferecer, além do estoque regular, produtos exclusivos fabricados especialmente para as promoções. Elas acontecem nas segundas e quintas-feiras, sendo que a cada vez são oferecidos produtos diferentes.

Arte barata não é novidade

Locais para a venda de objetos de arte a preços acessíveis existem na Alemanha já há alguns anos. Os chamados supermercados de arte de Berlim e de Frankfurt, por exemplo, têm à venda obras para o bolso de qualquer consumidor.

Pessoas que jamais entrariam numa galeria de arte dificilmente saem de lá sem comprar algo. Em Berlim, várias galerias do circuito alternativo oferecem produtos por menos de 50 euros. Trata-se de uma nova orientação, intitulada cheap art, que quer se distanciar do mercado elitista de arte.

...QUOTE
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A fonte é: DW-WORLD.DE (DEUTSCHE WELLE)

Achei interessante para esta discussão porque além de falar de criações a preço de banana, a Karin Schwarz também é artista plástica e, conforme li no site da Gazeta do povo, um importante Jornal de Curitiba, ela tem obras inclusive na Europa (continente de onde vem a notícia).

Não sou advogado de ninguém, mas é algo para pensarmos, não acham?

Abraços e divirtam-se!

Juliana disse...

reiterando o que disse antes: no dia em que eu chamar de otário um cliente, que um raio caia na minha cabeça.

Anônimo disse...

Vou ser obrigado a concordar com a Juliana, cobrar muito caro do cliente é a mesma coisa que chama-lo de otario. Mas espero que nennhum raio caia em nossa cabeça...

Anônimo disse...

SOU ESTUDANTE DE DESIGN E QUERO FAZER UM DESABAFO!!!

QUE NOJO QUE EU TENHO DE GENTE INVEJOSA!!! VOCÊS FICAM AÍ LINCHANDO UMA PROFISSIONAL QUE TA TRABALHANDO. PESQUISE SOBRE KARIN SCHWARZ E VERÃO QUEM É ELA!!! ELA É UM EXEMPLO PARA OS ESTUDANTES DECENTES E UM TAPA NA CARA DOS CANALHAS DESONESTOS!!! ELA É MAIOR DO QUE ISSO Q VCS ESTAO FAZENDO. ELA É SUPERIOR A VOCES!!!

INVEJA MATA!!!

BÍBLIA SAGRADA: LUCAS 6: 37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; (...). 38 (...) porque com a mesma medida com que medis, vos medirão a vós.

Juliana disse...

gente, sem querer dar barraco?
mas colocar esse verspículo da Bíblia e vc mesma condeenar as pessoas chamando-as de invejosas é totaaaaaal contraditório, tatiana.

Anônimo disse...

Estou pela maioria:

Precos altos e supervalorizaçao de profissão apenas podem demonstrar desonestidade.

A atitude que critica profissionais capacitados e talentosos apenas porque eles que cobram preços mais acessíveis apenas denigre a imagem da profissão.

Sou web-designer e meus preços são acessíveis porque estou terceirizado por empresa de publicidade.

Se quisese cobrar valores maiores estaria a enganar o cliente meu, porque sou designer (desenhista/projetista) como disse o Sr. Godinho e nada mais.

Penso que a honestidade é a palavra aqui! que falta as vezes a alguns profissionais.

Penso que o tema do forum deveria ser 'vamos discutir valores de serviços' mas nunca 'vamos desmerecer colega profissional capacitado porque tem preços menores'.

Mesmo o capitalismo precisa das regras.

Anônimo disse...

Saudações às senhoras e aos senhores, às senhoritas e aos rapagotes!

Vou fazer aqui uma pequena defesa da designer Carla Martins, pois as críticas tecidas contra a atitude dela neste fórum estão ficando um tanto quanto salgadas para o meu gosto!

Dei uma boa olhada no trabalho dela e de seu esposo, o Gustavo Arruelo, no site deles, o 9design e em minha opinião eles são designers de muito bom gosto e têm trabalhos lindos. Quanto à apoteótica discussão sobre se o que eles (e outros) fazem, apesar de ser extremamente agradável aos olhos, é ou não uma logomarca (tema frequente nos meios acadêmicos "ei profê, a logomarca deve ser linda, como uma pintura, ou prática, como uma palavra?") é conversa para muitas linhas e estou sem tempo (tenho bolinhos fritando!!!)

Acho que têrmos feiosos como 'inveja', 'desonestidade', 'meter a mão no bolso do cliente', poderiam muito bem ser substituídos por outros que se encaixariam melhor com as atidudes da Carla Martins e de seu 'Com Sorte'. Não ouso dizer para Vossas Mercês o que fazer ou como agir, mas creio que talvez o casal pudesse 'ouvir' têrmos mais educados (desculpem a bronca) como 'admiração desmedida, 'inconsequência', 'ambição demasiada', afinal eles são muito jovens e como é bom poder ser jovem para errar, errar e errar e com o tempo acertar e acertar, e acertar cada vez mais. Afinal só o tempo constrói um caráter inteiro, capaz de dar importância a valores como a honestidade e a ética. Eu que o diga! (e meus filhos que o ouçam!!!)

Ademais, digo a todos que ainda não puderam perdoar as atitudes da Carlinha, parafraseando os 'construtores de marcas' da grande OMO: 'Se Sujar Faz Bem!!!'

Anônimo disse...

Sábias as palavras do Fontoura e respeito-as muito, mas amenizar o que a Carla Martins fez, sem uma justificativa plausível da parte dela é muito difícil para uma pessoa inteligente. Ela devia tentar explicar melhor sua intenção ao atacar uma colega. Elas se conheciam? Karin fez algo de mal para ela? Acho que devemos ouvir Calra Martins, antes de condená-la, mas se ela se calar não haverá como perdoá-la. Eu, pelomenos, continuarei mantendo meu conceito negativo sobre Carla Martins até que ela se retrate.

Anônimo disse...

Essa discussão está dando incontáveis giros, mas não chega a discutir o real problema, fica apenas orbitando em torno dele: Responsabilidade Social. A Carla Martins aparentemente nunca ouviu falar em responsabilidade social. Mas a culpa não é dela.

Nosso governo, embora tenha se esforçado, sobretudo nos últimos 10 anos, em direcionar as universidades públicas a orientar seus estudantes sobre as responsabilidades sociais deles, tem, infelizmente, falhado.

O currículum de Karin Schwarz mostra que ela estudou em escola pública durante toda a sua formação e, muito provavelmente, graças a seus pais ou a ela mesma (leitura, participação em atividades comunitárias, etc...) conseguiu desenvolver a consciência de que o que o Estado lhe proporcionou sem custo deve ser revertido em favor da sociedade.

Um médico, ao ver um cidadão passando mal na rua precisa usar seu conhecimento para ajudar aquele cidadão e dessa forma tentar reverter seu patrimônio (intelectual no caso) em prol da sociedade. Fazendo isso e devolvendo à sociedade o que esta lhe proporcionou, é certo que os cuidados despendidos àquele cidadão não deixarão de ter durabilidade mesmo que o preço (de graça) não tenha sequer chegado ao custo de 1Kg de banana.

Somos capitalistas, é claro, mas o direito à propriedade (inclua-se propriedade mental, intelectual, artística) deve exercer seu papel social. Nossa Carta Magna reza isso de forma expressa.

O tempo tem mostrado que uma atitude voltada à exclusão não se coaduna com o futuro almejado pelo conjunto da sociedade.

Quero parabenizar a atitude responsável de Schwarz (cujo portifólio é elogiável) e lamentar os comentários de Carla Martins e daqueles que seguiram a mesma linha, mas sou otimista e tenho certeza de que a nossa sociedade caminha a passos duros, mas largos, em direção à justiça e à igualdade.

Anônimo disse...

Saudações a todos,

Gostaria de dizer que não estava acompanhando o desenrolar deste tópico porque estava viajando, sem o acesso a internet, e por isso não tive como me pronunciar antes.

Então vamos lá:

Sinceramente errei em enviar o e-mail ao Armando, num ímpeto de tornar público mais um e-mail (de muitos) que recebo de colegas a respeito de sites, gráficas rápidas ou pessoas que anunciam design de marca a um preço muito abaixo do mercado.

Falhei em não enviar um e-mail, pedindo para a Karin se pronunciar e dizer como ela, designer por formação, poderia precificar outros serviços gráficos, derivados da marca, se o preço inicial é de apenas R$ 160.

Acho que ela mesmo já deu a resposta e explicou seus motivos admiráveis, que espero que contribuam principalmente para a valorizaçao do design... "entendam: VALORIZAR é mostrar QUALIDADE e EFICIÊNCIA e não ser sinonimo de caro".

Podia ter enviado os outros sites para ilustrar a questão, mas ainda bem que não o fiz, pois teria saído ainda mais do foco da discussão.

Peço desculpas pelo mal estar causado por este tópico, pois sinceramente achei que a discussão ficaria apenas na esfera da questão do VALOR DE UMA MARCA.

Anônimo disse...

Acho admirável a atitude humilde da Carla Martins em admitir o erro e explicar seus motivos. Mas confesso que ainda tenho um pouco de ressalvas, afinal, quando ela diz: "sinceramente achei que a discussão ficaria apenas na esfera da questão do VALOR DE UMA MARCA", parece não enfrentar o fato de que atacou frontalmente uma colega sem motivo aparente. Continuo curiosa para saber se as duas se conheciam e se a Karin fez à Carla algo de que ela não gostou.

De qualquer forma a Carla subiu pontos em meu conceito e espero que outros leitores tenham a grandeza de compreender isso, afinal ela deixou claro que foi por engano que não contatou a Karin antes de criar o blog.

Saudações ao sábio Fontoura!

Anônimo disse...

Ingrid,

Para satisfazer sua curiosidade:
Nunca tive nenhum relacionamento pessoal com a Karin.
Como disse no post anterior, me foi enviado o site da Cia do logo (entre muitos outros que já recebi) e num momento impulsivo, enviei para ser postado no "Design-se"... poderia ter sido "outra pessoa ou empresa", portanto nada pessoal...

Entao não vejo o porque de um ataque tão severo a minha pessoa... se me expressei erroneamente, peço desculpas... pois o objetivo era discutir a disparidade de precificar o valor de uma marca...

Bom, estou começando a ser redundante...e tenho que voltar ao trabalho!

Abrs a todos!

Anônimo disse...

Sou o anônimo denovo

Vou ter que ser sério agora:

A Carla Martins já pediu desculpas pra Karin Schwarz e admitiu seus erros, agora tem gente querendo condenar a carla ainda.

Quero que cada um que falou nesse blog diga seus preços e aí a gente vai ver se é só a Carla martins e eu que cobramos muito caro! É um deafio: Se voce falow aqui em desonestidade diga qual seu preco para uma logomarca!

Acho que é hipocrisia ficar chamando os outros de desonestos qundo você mesmo cobra preços absurdos!

Ah, e quem falow que eu sou 'sem vergonha' só porque falo com o cliente antes de dar meu preco (ja admiti que quero cobrar o quanto o cara puder pagar) pelomenos eu falo e voce, teu preco é fixo por acaso?

Esse é o desafio: diga seu preço! e se naum disser estará se classificando de desonesto tambem. Depois coloco uma listinha dos que fugiram do desafio!!!

Estou com a Carla e naum abro porque isso aqui é capitalismo ganha mais quem é mais esperto! Pelomenos naum mentimos!!!

Anônimo disse...

Carla Martins, qiual o preço certo?

Sou rescem formado e caí nesse blog tentando definir um preco para meu trabalho (achei no google). Pretedo abrir uma pequena empresa com 2 sócios, colegas meus de faculdade.

(meu pai vai me ceder uma sala na empresa dele, por isso nao vou gastar com aluguel, talvez contrate uma secretaria, mas pode ser minha namorada por um pequeno ajuda de custo)

Mas só vi a turminha da carla falar mal da Karin e um monte de gente detonar a carla. Não quero entrar no merito da discussão, mas a Karin já explicou a contento como trabalha e o marcos PXE também.

Curiosamente a carla que criou o forum não trouxe nenhuma ideia sobre como cobrar e fazer o preco!!!

Peço humildemente a carla e aos outros que criticam os que cobram 'preco de banana' que digam quanto cobram pqla criaçao de uma logo ou, se não quiserem se comprometer com clientes que pelomenos me mostrem uma luz, afinal a Carla Martins disse que o objetivio dela quando criou a discussao era "ficaria apenas na esfera da questão do VALOR DE UMA MARCA" palavras dela!!!

Quanto devemos cobrar?

Please helpe us!!!

Anônimo disse...

Sou eu o anonimo denovo

Olá Glaucio

ô cara, é só você dar uma lidinha nos posts acima e vai ver como a coisa de preço funciona. É claro que a Carla Martins não vai dizer um preço e nem te dar a luz hehe! De boba ela não tem nada!

Você não pode ter um preco fixo pois vai perder dinheiro ouça a voz da experiencia! Faça assim: chame o cliente para uma reunião, ou vá até o escritório dele. Daí procure saber o máximo possivel sobre o negócio dele (número de lojas, número de funcionários, quanto ele gasta com publicidade etc...) Sempre é melhor ir até o cliente pois aí você pode dar uma boa observada pra ver se o cara tem grana.

Mas não faça perguntas diretas é óbvio, tem que ir conversando e sacando o cara. Aí você faz uma boa propaganda do seu trabalho e não esqueca de ir sempre em um bom carro e bem vestido pra passar a ideia de que voce vai cobrar caro mesmo aí fica mais dificil do cara chorar miséria. Aí você dá o preço ou diz que vai mandar um orçamento depois (se não estiver seguro quanto ao tamanho do bolso do cara).

Pode cobrar de 5 mil a 10 mil e se o cliente chorar você tem que dizer pra ele que se ele contratar alguem por um preço menor vai estar jogando dinheiro fora. Se jogar uma boa conversa e for bem vestido e causar uma boa impressão o cara vai cair direitinho. Se ele chorar muito você pode ir baixando o preço.

Uma coisa é certa quanto mais você pedir mais o cara vai pagar. Isso é técnica de venda. É como anunciar um produto assim: de 1000,00 por apenas 800,00. O cliente vai achar barato por comparação mesmo que o preço correto fosse 100,00 hehe!!!

Vai por mim cara. Esse negócio de preço justo é coisa de comuna!!! Se quiser pode cobrar preço justo mas te garanto que vai perder dinheiro.

Espero ter ajudado. Boa sorte no seu negócio!!!